Paolo Fedeli - Luci Nella Notte

PAOLO FEDELI nasceu na Toscana em 1957. Frequentou o instituto de arte de Siena, obtendo o diploma de Master of Art. Realizou inúmeras exposições individuais na Itália e no exterior. Entre outros, Ucrânia, França, Rússia, Espanha, Roma e muitos outros. Está presente em diversas exposições permanentes. Suas obras aparecem em diversas coleções públicas e privadas. A sua atividade tem sido comentada em revistas e jornais nacionais e internacionais. Participou das principais exposições coletivas de arte nacionais, obtendo importantes citações e reconhecimento crítico. De 1979 até hoje ganhou cento e setenta e seis primeiros prêmios em concursos de pintura. Paolo Fedeli é o cantor arcano da natureza.

O QUE DIZEM SOBRE ELE:

Paolo Fedeli é um pintor de elegância absoluta. narrador de acontecimentos improváveis e incognoscíveis, de perguntas sem resposta.
A sua perambulação entre a Toscana e a metrópole anônima de um Ocidente contemporâneo, onde todos os panoramas arquitetônicos são semelhantes no absurdo da globalização, também pode nos parecer surpreendente. Como a mudança em sua linguagem. No entanto, vemos uma ligação subtil entre as quintas, as colinas, os céus claros, as luzes noturnas, as ruas brilhantes de humidade, as atmosferas repletas de poluição: nunca existem seres vivos, como se as pessoas, a vida quotidiana, o trabalho, o amor, o ódio, a competição, o despertar, o sono escaparam à imaginação do artista, que quis excluir da sua poética qualquer referência ao social, ou melhor, ao realismo. Provavelmente o poeta francês Paul Verlaine concordou com ele, tendo feito as distâncias necessárias entre palavras e cores:
É então necessário que você não escolha
suas palavras sem erros:
nada é mais querido que a canção cinzenta
em que o incerto se junta ao preciso.
Ele vai o mais longe possível da inteligência assassina
do espírito cruel e do riso impuro;
que fazem chorar os olhos do azul!
Pegue a eloqüência e torça seu pescoço!
Aqui está, portanto, a chave de compreensão para Paolo Fedeli: a autorreferencialidade e o surpreendente, ele os substituiu pela imprecisão do incerto. A retórica da vida quotidiana e o ruído das vozes dissonantes substituíram-nos pelo silêncio suspenso da ausência. Ele substituiu a representação do reconhecível pela sublimação da poesia visual

Paulo Levi