Montegrappa - Memoria - Guilloche' Lozenge (IS300BSL) - Esferográfica

Mais de um século após o início de sua jornada, Montegrappa continua apaixonada pela relação íntima, quase mágica, entre o papel e a mente humana. Poucas coisas são tão enigmáticas quanto uma folha de papel em branco, um objeto que tem um valor pequeno, mas carrega uma promessa preciosa em sua alma. Muitos de nós estamos familiarizados com aquela sensação de alquimia que você tem quando as ideias fluem livremente, aqueles momentos mágicos em que a caneta e o papel nos dão recompensas tão preciosas quanto o ouro. Como se obtêm tais riquezas é, obviamente, outra questão, algo cuja compreensão é reservada a poucos conhecedores e sobretudo aos artesãos que dedicam a vida aos mais extraordinários instrumentos de escrita do mundo. A experiência centenária de Montegrappa a serviço de homens de poder, visionários e escritores apaixonados nos ensinou que a mão é capaz de expressar trabalhos virtuosos quando confiada a uma pena capaz de realçar suas qualidades. Aqui em Bassano del Grappa, na mais antiga fábrica de canetas-tinteiro da Itália, foram desenhados inúmeros modelos que se tornaram padrões na cultura da escrita de luxo. Tradição e respeito obsequioso pela alta habilidade estão no coração de cada produto que enviamos ao redor do mundo; mas é o zelo pela cultura, design contemporâneo e tecnologia avançada que sempre definiu a nossa alma. Ao explorar constantemente os limites do nosso ofício, aumentamos esse potencial alquímico, fundindo os antigos princípios da arte da escrita com as novas ideias que os tornam cada vez mais fascinantes. Os resultados são espetaculares: afinal, deixar uma marca é a ambição de quem tem uma caneta Montegrappa. Nós, que apreciamos as palavras, sabemos a satisfação de se envolver fielmente e com sofisticação no papel. Na escrita – como no design – a elegância não é um estilo ou modo de ser particular, mas a arte de saber quais ideias descartar e quais manter. O Prêmio Nobel Ernest Hemingway descreveu seu estilo seco e brutalmente eficaz da seguinte forma: “Tudo o que você precisa fazer é escrever uma frase verdadeira. Escreva a frase mais verdadeira que você conhece. Hemingway escreveu usando algumas das primeiras canetas produzidas por Montegrappa durante a Primeira Guerra Mundial. Estacionado no quartel da Cruz Vermelha americana, o jovem escritor, tão sensível ao que via acontecer ao seu redor, viu-se morando em Bassano del Grappa, na mesma propriedade da histórica sede de Montegrappa. Em 1917, as canetas portáteis representavam uma sensacional inovação tecnológica, a ferramenta que permitia o vínculo vital entre os soldados do front e suas famílias dilaceradas pelo conflito. Só podemos imaginar o que Ernest Hemingway faria hoje nesta era digital, onde a profusão excessiva de palavras as tornou sem sentido. A sociedade contemporânea reivindica o valor absoluto do tempo, os instrumentos criados para contar o tempo regem os assuntos astronômicos e os instrumentos destinados a fazer o tempo contar são cada vez mais raros. Diz-se que as canetas são usadas cada vez menos nos dias de hoje. O que é certo é que, onde quer que sejam usadas, as canetas têm um valor extra. Os instrumentos de escrita Montegrappa não pretendem representar uma ligação nostálgica com o passado, longe disso: eles são feitos para dar aos escritores conhecedores e perspicazes o luxo mágico e moderno de desacelerar o tempo.